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06/12/2013 Big Data: Oceano de Oportunidadespara Bandeirantes


Estamos vivendo em ambientes empresariais inseridos na Era dos Consumidores Sempre Conectados num mundo globalizado, o que está gerando uma infinidade de dados de quase todas as áreas de nossas empresas, sobre o comportamento dos clientes e dos concorrentes. A velocidade com que eles são produzidos e a quantidade dos mesmos estão fazendo com que literalmente nos afoguemos em números, pois na maioria das vezes estamos limitados e não conseguimos transformá-los em informação e, proativamente, consigamos empreender ações para mudar para melhor a realidade de nossos negócios.
 
Esse fenômeno, denominado de Big Data, assola as mais diversas empresas e tende a ser exponenciado à medida que são agregadas ferramentas como CRM, PCM – Product Content Management, E-commerce, redes sociais, etc. E isto faz surgir um paradoxo: as empresas investem cada vez mais em tecnologia, obtêm mais dados, mas ficam mais inseguras para tomar decisões, pois não são capazes de correlacioná-los e utilizá-los no tempo certo.
 
Exemplos práticos: imaginem um varejista que cadastra seus clientes e mantém um CRM, mas não correlaciona os dados para encontrar oportunidades e fazer ofertas especiais que façam um determinado cliente experimentar comprar numa seção; este mesmo varejista poderia ter uma estratégia dinâmica de precificação para promover rapidamente produtos de confecção que perdessem sua grade de tamanho, não esperando meses até o término da estação para liquidá-los com prejuízo; ainda no varejo, poderia identificar o cliente na entrada da loja e saber – através das redes sociais – que está entrando de férias e, então, fazer uma oferta do tipo “é pegar ou largar” de artigos de praia.
 
Outro bom exemplo é a utilização da massa de dados para análises probabilísticas de modo a evitar fraudes em tempo real, quer para a concessão de crédito, quer para demais operações varejistas, como cancelamentos de recebimentos, trocas, etc.
 
Enfim, o desafio é poder utilizar todo o arsenal tecnológico já existente e tomar decisões on line e real time com menor nível de risco e/ou que gerem valor para o cliente e para o acionista.
 
Mas, sempre que se fala numa novidade, muitos pensam em “reinventar a roda”, esquecendo-se do que já foi desenvolvido neste sentido. Nesse campo específico, vale a pena rever o trabalho pioneiro do professor John F. Rockart do MIT – Massachussets Institute of Technology que publicou na edição de março-abril de 1989 da revista Harvard Business Review o artigo “Chief Executives define their own data needs”, onde lançou as bases dos EIS – Executive Information Systems e dos fatores críticos de sucesso, que também permitiram a criação dos BI’s.
 
Agora, decorridos quase 25 anos, é mais que chegada a hora de rever tal trabalho à luz das novas tecnologias. Temos talentos para isto e existe um oceano de oportunidades e boas recompensas para os bandeirantes que ousarem desbravar este campo. Mãos à obra!   
 
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